O que mudou nas universidades públicas e privadas de diversos países após as políticas de afirmação da diversidade étnica?

Com esta pergunta central, o Professor do Mestrado e Coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Diversidade Étnica- DHDE- o Doutor Nidi Bueno, concedeu entrevista nesta terça-feira, 17 de julho, na unidade Asa Sul para o professor James Tibúrcio da Universidade de Bangalore e para o co-editor do New York Times, Achal Prabhala, ambos baseados na Índia.
Com o objetivo de conhecerem como a população das universidades públicas e privadas refletem a diversidade de seus países, os pesquisadores percorreram diversos a Índia, o Brasil e a África do Sul realizando entrevistas. O produto final deste estudo internacional será a publicação de artigos e matérias sobre o tema.
Segundo o doutor Nidi Bueno, a realidade brasileira, não é tão diferente daquelas da África do Sul e da Índia, expressa um momento ainda inicial da implementação de políticas públicas e boas práticas de ações afirmativas nas universidades do país e destaca o papel de Brasília e do UNIEIRO nesse processo.
“Brasília é um local privilegiado de observação do fenômeno das políticas e práticas de diversidade e ações afirmativas. Temos aqui a UnB, a primeira universidade pública a adotar o sistema de cotas para acesso aos seus cursos de graduação. Destaca-se também o UNIEURO, Instituição que criou e mantém extremamente ativo o Núcleo de Direitos Humanos e Diversidade Étnica, que constitui-se em um canal institucional dentro da nossa comunidade acadêmica e entre ela e os demais atores sociais da capital da República.”